Há uma tradição milenar no catolicismo,
entre as várias temos as missas para os mortos que passaram segundo a tradição
pelo purgatório e depois poderão subir para os céus (paraíso) isso passando por
um período de purificação.
As missas de sétimo dia são
cobradas, assim como as missas de 01 ano, 02 anos e assim em diante. Não
deveriam ser cobradas se analisarmos corretamente.
Mas,
a Bíblia Sagrada não trata nada sobre missas ou cultos a fim de purificar os
mortos, ou consola-los ou qualquer coisa semelhante. No caso o que diz a Bíblia
Sagrada?
“Este é o mal que há entre
tudo quanto se faz debaixo do sol; a todos sucede o mesmo; e que também o
coração dos filhos dos homens está cheio de maldade, e que há desvarios no seu
coração enquanto vivem, e depois se vão aos mortos.
Ora, para aquele que está
entre os vivos há esperança
(porque melhor é o cão vivo
do que o leão morto).”
“Porque os vivos sabem que
hão de morrer,
mas os mortos não sabem
coisa nenhuma,
nem tampouco terão eles
recompensa,
mas a sua memória fica
entregue ao esquecimento.
Também o seu amor, o seu
ódio, e a sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma para sempre, em
coisa alguma do que se faz debaixo do sol.” (Ec. 9:3-6)
Segundo
o Texto para os mortos não há mais esperanças, não mais saber (sabedoria alguma
de coisa terrena) nem lembranças de qualquer de coisa ligada à vida terrena.
Até seus sentimentos como o Amor e
o ódio, inveja... Acabam-se.
Os
Santos e Santas falecidas também se encaixam nessa situação, eles nada podem
fazer em favor dos vivos, nem interceder, pois eles nada mais sabem do que
ocorre neste mundo. Eles estão no descanso eterno.
Dessa
forma as missas não vão adiantar nada em favor dos mortos, aliás, eles nem
participarão dessas missas. As preces da missa em favor dos mortos de nada
adiantarão.
Os
santos e santas que morreram estão desvinculados, desligados de todas as
atividades terrenas, serão desconhecedores do que os vivos fazem aqui,
inclusive as rezas, orações, missas ou qualquer coisa que se faça para eles.
Jesus
contando sobre a morte do Rico e Lazaro deixa claro que quando uma pessoa morre
não resta mais nada a fazer em favor dela.
Quem nem o Rico poderiam voltar
pra pregar para seus irmãos, e nem o Justo (Santo Lázaro) poderia voltar e
fazer alguma coisa em favor de seus irmãos.
“Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo,
e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.
Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele;
E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.
E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado.
E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.
E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.
Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado.
E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá.
E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai
Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento.
Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos.
E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam.
Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.”
Lucas 16:19-31
Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele;
E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.
E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado.
E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.
E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.
Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado.
E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá.
E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai
Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento.
Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos.
E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam.
Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.”
Lucas 16:19-31
Note que Lazaro estava no seio
de Abraão, no descanso e não poderia ser incomodado mais, enquanto o rico na
impiedade, estava no Hades, lugar de tormentos e não no purgatório. Estava no
Hades o rico, e não poderiam mais sair de lá.
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