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Governos Culpados pelas tragédias no Brasil?

Este cão, apesar de ser considerado um animal Irracional
é mais sentimental que nossos governos






                             Quando assistimos nos noticiários ou lemos informações das tragédias no Estado do Rio de Janeiro onde o numero de vitimas atingiram 680 mortes até o dia 18/01/2011. A Previsão é de mais chuva e aumento de prejuízos materiais.No Estado de São Paulo registra-se anualmente dezenas de vitimas de enchentes por afogamento, na Austrália houve perdas materiais  que somaram bilhões de dólares, mas a perdas de vidas foi bem menor.

                              Na Opinião da diretora Debarati Guha- Sapir do Centro de Pesquisas sobre a Epidemiologia de Desastres(CRED), de Bruxelas, na Bélgica, o aumento de chuvas em conseqüência das mudanças climáticas globais não podem servir como desculpa para governos agirem a fim de evitar enchentes. Na visão da especialista questões de Infraestrutura, ocupação urbana, desenvolvimento de instituições públicas e nível de pobreza e de educação ajudam a explicar a disparidade no número de vitimas entre as enchentes na Austrália e no Brasil; Debarati faz a seguinte declaração:  “Dizer que o problema é consequência das mudanças climáticas é fugir da responsabilidade, é desculpa dos governos para não fazer nada para resolver o problema”.
                       Debarati Guha-Sapir acrescentou ainda que as consequencias das inundações são agravadas pela urbanização caótica, pelas altas concentrações demograficas e pela falta de atuação do Poder Público. Pois o Cred coleta dados dos desastres das enchentes no mundo há mais 30 anos. 
                          “Há muitas ações de prevenção, de baixo custo, que podem ser adotadas, sem a necessidade de grandes operações de remoção de moradores de áreas de risco” e declarou a especialista. Ela dá exemplos de proteções em margens de rios e a criação de areas para alagamento (piscinões) ajudam no combates as enchentes. Para Debarati a responsabilidade das enchentes não deve recair sobre a população.  “Isso é um dever das autoridades. Elas não podem fugir da responsabilidade”, afirma.               
                                    
                             Levando em consideração os históricos das enchentes nos dois Estados encontramos entre dois um ponto em comum, mas vale salientar que estes dois Estados da República Federativa do Brasil, não são os únicos a sofrerem com enchentes.

                         Na Cidade fluminense de Petropolis as enchentes com registro de vitimas datam desde 04 de abril de 1756, naquela ocasião um temporal com ventos intensos de 03 dias de duração inundavam a cidade e provocava desabamentos de casas. No 10 de fevereiro de 1811 o jornal Gazeta de Noticias divulga o desmoronamento de grande parte do Morro do Castelo por parte de fortes chuvas, não se sabe ao certo do numero de vitimas, mas deduz-se que seja muito grande o numero, já que mais da metade do Morro desabou. o Numero de vitimas não forma noticiados porque os trabalhos nos locais eram intensos e as informações inexatas.
                                 No Brasil Império já havia indícios de enchentes e morte em áreas de risco,  ainda no tempo de D. João VI, o qual tomou medidas cabíveis para evitar tragédia, encomendou estudos sobre as causas da catástrofe e construiu a Muralha do castelo - Fortaleza de São Sebastião, na época muito eficaz para evitar mais mortes e destruição de casas por desabamentos.  
                         Segundo a Organização Meteorológica Mundial as mortes no Rio poderiam ser evitadas na opinião de Gabriel Arduino, especialista do Departamento de Recursos Hídricos da Organização Meteorológica Mundial, com sede em Genebra. O especialista diz que se o sistema de alerta a chuvas no Brasil funcionasse corretamente, centenas de vidas seriam poupadas como acontece atualmente na Austrália.
                            Gabriel Arduino já realizou vários estudos sobre inundações no Brasil, e comparou o Brasil e a Australia, a arera de inundação da Austalia é quase do tamanho da Alemanha e da França juntas, enquanto no Estado do Rio a area atingida é bem menor talvez do tamanho da Suiça. Todavia o número de vitimas fatais na Australia é mais de 10 vezes menos do que no Brasil, vem a pergunta por quê? Gabriel Arduino dá a seguinte resposta:  "A diferença são os sistemas de alerta, que na Austrália funcionam bem e no Brasil não", disse Arduino em entrevista à RFI e prosseguiu:  "Podemos avisar a população que vai chover e que as pessoas devem abandonar suas casas." 


                              Na Australia o Dispositivo de alerta existe em toda a Nação, enquanto que no Brasil muitas regiões não possui nenhum sistema de alerta desse tipo. Um Sistema de Alerta não é muito caro, mas não basta instalar tem que manter esse sistema de alerta, a presidente Dilma Roussef já anunciou a compra de um sistema de Alerta.
                          O Ministerio da Ciencia e tecnologia informa que o Brasil tem cerca de 500 áreas de rsico de Deslizamento de Encosta, isto indica que o governo já sabia e sabe dos riscos de tragédias.
                         Onde vivem cerca de 5 milhões de pessoas, segundo o ministro da pasta Ciencia e Tecnologia Aloizio Mercadante existem 300 sistema de alerta em todo país, e alega que o sistema não vai evitar danos materias, mas vai evitar perdas de vidas, o que está de pleno acordo com as declarações de Gabriel Arduino.  
                               No entanto para evitar perdas materiais, sem contar com investimentos de uma vida inteira de sonhos e realizações, em lugar errado por conta do governo, seria mais conveniente ainda construir novas moradias para os desabrigados e moradores de situação de riscos das encosta e áreas ribeirinhas próximo as margens dos rios. Não é tão alto o custo, tendo em vista que o Brasil é um dos países que mais arrecada impostos no mundo. Mercadante fornece dá uma noticia assustadora: "Pretendemos num prazo de quatro anos reduzir o número de vítimas fatais."
                  Puxa a Vida ainda teremos 04 anos de perdas? Não está muito lento esse processo? Mas ele justifica: 
Radar Meteorologico no Morro do Sumaré, no Parque nacional da Tijuca- Rio de Janeiro.
Radares: Segundo Mercadante, é preciso implementar novos radares meteorológicos e conectá-los em um sistema único. "Os radares informarão a quantidade de chuva que efetivamente está ocorrendo", explicou o ministro e prossegue: explicando que um supercomputador, fará uma previsão climática acurada, somado aos novos radares que permitirão a criação do sistema de alerta isto inclui um sistema de alerta a população dos riscos de chuvas que visa alerta a população com seis dias de antecedência. Isto envolverá as cinco regiões do país: Norte, Nordeste, Centro - Oeste, Sudeste e Sul. 
                 Um Sistema de alerta a chuvas dependendo o alcance e sua capacidade de aviso com horas e antecedencia, num modelo parecido com o que havia de ser comprado pela prefeitura do Rio em 12/04/2010 pode variar entre R$ 1,2 milhão(um milhão e duzentos ml e 2,5 milhões e meio)  segundo jornais do Grande ABC e o G1. Mas depende muito da capacidade e tecnologia envolvida no negocio.
Imprensa francesa acusa urbanização anárquica como responsável pela tragédia no Rio
            Os jornais franceses Le Monde e Libération do ultimo sábado culpam as autoridades brasileiras como proncipais rsponsaveis pela tragedia, a c construção de casas em areas de risco e a falta de uma politica de prevenção 
                     O Libération destaca que o Brasil tem condições de aplicar medidas contra as enchentes e evitar as tragédias, e que a catastrofe já era anunciada, lembra que o Deslizamento em Niteroi 2010 já servia como exemplo e medidas já deveriam ser tomadas desde então.        
 “Apesar das tragédias freqüentes, o Estado brasileiro continua investindo mais para consertar os estragos do que para tentar prevenir as inundações. Somente 13% dos 355 milhões de euros liberados esta semana pela nova presidente do país serão destinados à prevenção”, lamenta a conclusão do artigo.

            O Le Monde, destaca a fala da especialista Debarati Guha-Sapir a qual fez declarações como: “Este drama é inaceitável”, ela é uma especialista da Organização Mundial da Saúde, Ela diz ainda: “não existe nenhuma vontade política para impedir a repetição anual desses dramas no Brasil”.
                          Concordamos com ela a começar de São Paulo e Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina entre outros Estados. 

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