I
– Seriam os Judeus?
II
– Seriam os Romanos?
III
– Seria o Próprio Jesus?
IV-
De quem seria a Culpa?
I
– Seriam os Judeus?
Analisando como tudo acontece os
judeus não escapa de culpa, eles tem uma parcela de culpa. Pois os lideres
religiosos judeus apesarem de serem “Doutores” da Lei, desconheciam
completamente a Lei, embora julgasse pela Lei, o que demonstra um total relaxo
com o oficio sagrado.
Foi
ideia de líderes religiosos judeus de todos seus segmentos religiosos, mas em
destaque os Escribas, Fariseus e Saduceus que faziam parte do Sinédrio a morte
de Cristo.
Não vos deu Moisés a lei? E nenhum de vós observa a lei. Por que procurais matar-me? João 7:18-19
A Seita dos fariseus e saduceus
estavam sendo ameaçadas de extinção por causa da Mensagem do Evangelho de
Cristo, a cada dia sinais e maravilhas eram realizados no meio do povo, e
muitos se convertiam através de suas mensagens e de seus sinais prodigiosos.
E
aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua
doutrina; Mateus 7:28
Porém,
o lideres religiosos judeus dentro do Estado Romano não possuía o direito de
executar ninguém, e muito menos de crucificar alguém sem o aval de lideres políticos
judeus, mais precisamente com o apoio do Rei dos Judeus Herodes.
Quando
Jesus chegou até Pilatos para ser Julgado, Pilatos decidiu encaminha-lo para o
Rei Herodes (Lc. 23:7) No entanto, Herodes não viu em Cristo culpa alguma para
que fosse condenado a morrer na cruz, o inocentou.
Nem mesmo Herodes, porque a ele vos remeti, e eis que não tem feito coisa alguma digna de morte. Lucas 23:14-15
Diante
do exposto os judeus não são os responsáveis imediatos pela crucificação de
Jesus, e como culpados não são os únicos réus de culpa nesse processo.
II
– Seriam os Romanos os Culpados?
Então Pilatos, vendo que nada
aproveitava, antes o tumulto crescia, tomando água, lavou as mãos diante da
multidão, dizendo: Estou inocente do sangue deste justo. Considerai isso.Mateus 27:24
Todavia
estava nas mãos de Pôncio Pilatos como Representante Legal do povo Romano,
estava em suas mãos o Poder de livrar Jesus da crucificação, entretanto não
fez. Fica com uma parcela de Culpa e não toda porque de algum modo tentou
evita-la e não conseguiu.
III
– Seria o Próprio Jesus?
Descarta-se
toda e qualquer possibilidade de culpa de Jesus, partindo do seguinte principio:
E quase
todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de
sangue não há remissão. Hebreus 9:22
Nem por
sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no
santuário, havendo efetuado uma eterna redenção. Hebreus 9:12
Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu.
E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado;
Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. João 3:12-17
IV
– De quem seria a Culpa?
Ora
se culpa não é de Jesus, embora alguns queiram culpa-lo por sua própria morte
em nosso favor. SE a culpa não é completamente dos judeus e nem dos Romanos de
quem seria a culpa da crucificação de Jesus?
A Resposta está na Bíblia mais
precisamente nesse texto:
Levantaram-se os reis da terra, E os príncipes se ajuntaram à uma, Contra o Senhor e contra o seu Ungido. Porque verdadeiramente contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel; Atos 4:25-27
E Caifás, um deles que era
sumo sacerdote naquele ano, lhes disse: Vós nada sabeis. Nem considerais que
nos convém que um homem morra pelo povo, e que não pereça toda a nação. Ora ele não
disse isto de si mesmo, mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que
Jesus devia morrer pela nação. E não somente pela nação, mas também para
reunir em um corpo os filhos de Deus que andavam dispersos. Desde aquele
dia, pois, consultavam-se para o matarem. João
11:49-53
Todos de comum acordo decidiram
crucifica-lo, até a multidão gritava:
E, convocando Pilatos os principais dos sacerdotes, e os magistrados, e o povo,
Disse-lhes: Haveis-me apresentado este homem como pervertedor do povo; e eis que, examinando-o na vossa presença, nenhuma culpa, das de que o acusais, acho neste homem.
Nem mesmo Herodes, porque a ele vos remeti, e eis que não tem feito coisa alguma digna de morte.
Castigá-lo-ei, pois, e soltá-lo-ei.
E era-lhe necessário soltar-lhes um pela festa.
Mas toda a multidão clamou a uma, dizendo:
Fora daqui com este, e
solta-nos Barrabás.
O qual fora lançado na prisão por causa de uma sedição feita na cidade, e de um homicídio.
Falou, pois, outra vez Pilatos, querendo soltar a Jesus.
Mas eles clamavam em contrário, dizendo: Crucifica-o, crucifica-o.
Então ele, pela terceira vez, lhes disse: Mas que mal fez este? Não acho nele culpa alguma de morte. Castigá-lo-ei pois, e soltá-lo-ei.
Mas eles instavam com grandes gritos, pedindo que fosse crucificado. E os seus gritos, e os dos principais dos sacerdotes, redobravam.
Então Pilatos julgou que devia fazer o que eles pediam.
E soltou-lhes o que fora lançado na prisão por uma sedição e homicídio, que era o que pediam; mas entregou Jesus à vontade deles. Lucas 23:12-25
O qual fora lançado na prisão por causa de uma sedição feita na cidade, e de um homicídio.
Falou, pois, outra vez Pilatos, querendo soltar a Jesus.
Mas eles clamavam em contrário, dizendo: Crucifica-o, crucifica-o.
Então ele, pela terceira vez, lhes disse: Mas que mal fez este? Não acho nele culpa alguma de morte. Castigá-lo-ei pois, e soltá-lo-ei.
Mas eles instavam com grandes gritos, pedindo que fosse crucificado. E os seus gritos, e os dos principais dos sacerdotes, redobravam.
Então Pilatos julgou que devia fazer o que eles pediam.
E soltou-lhes o que fora lançado na prisão por uma sedição e homicídio, que era o que pediam; mas entregou Jesus à vontade deles. Lucas 23:12-25
Conclusão: Não há inocentes na
Crucificação de Jesus, todos nós somos culpados, tantos nossos antepassados
como nossos descendentes. Pois o Único inocente nessa história é Jesus, o Filho
do Deus Altíssimo.
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