Feliz
o homem que arrebentar os seus filhinhos de encontro às rochas. Salmos 137:9
Salmos
137: 1 Junto aos rios da Babilônia, ali nos assentamos e choramos, quando nos
lembramos de Sião.
O Povo de Israel as margens os rios lamentavam aos prantos a
situação em que se encontravam. No passado uma nação livre, habitavam em suas
terras, possuíam casas, fazendas, tinham uma vida estável financeiramente,
contavam com a liberdade. Agora me Babilônia, sua liberdade era limitada, foram
arrancados de suas terras, para uma terra longínqua para habitar no meio de um
povo estranho. A estratégia
dos Babilônios eram simples, desalojando o povo hebreu de suas terras, iriam
impor suas culturas ao povo, deixaram eles desprovidos de seus próprios bens e
recursos, humilhariam os príncipes, os mais ricos, que seriam escravizados como
outro povo qualquer, faziam com que o povo hebreu se sentisse literalmente sem
seu chão, sem suas raízes, sentir-se estranho numa comunidade diferente.

Salmos
137: 4 Como cantaremos a canção do Senhor em terra estranha?
Os Babilônios conheciam a fama de Israel e Judá, e de seus
lindos cânticos direcionados ao SENHOR, que confortava os corações mais
embrutecidos e entristecidos, e não importa o tempo, poderia ser de qualquer
era, seja do passado, do presente ou do futuro, os louvores em Jerusalém
alegravam revigoravam as almas dos aflitos, dos sábios e dos tolos, os pobres e
dos ricos de toda e qualquer civilização bárbara ou cita. O Povo de Jerusalém
eram convidados a louvar em frente aos Babilônios, eles pediam hinos.
Salmos 137: 2 Sobre os salgueiros que há no meio dela,
penduramos as nossas harpas. 3 Pois lá aqueles que nos levaram cativos nos pediam uma
canção; e os que nos destruíram, que os alegrássemos, dizendo: Cantai-nos uma
das canções de Sião.
Deus por sua
vez se manifesta dizendo para Jerusalém:
Salmos 137: 5 Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém,
esqueça-se a minha direita da sua destreza.6 Se me não lembrar de ti,
apegue-se-me a língua ao meu paladar; se não preferir Jerusalém à minha maior
alegria.
O Cativeiro Babilônico foi resultado de idolatria,
prostituição espiritual, ingratidão e toda sorte e males praticados pelo povo
de Deus, mas, antes de tudo o Cativeiro veio por causa da insolência,
desobediência e descaso para com os avisos que Deus fazia com veemência e
constância por intermédio de seus profetas, o povo ignorou os avisos, menearam
as cabeças, deixaram seus corações endurecer como diamantes, por consequência
disso veio a ira de Deus.
Amós 1:13 - Assim diz o Senhor: Por três transgressões dos
filhos de Amom, e por quatro, não retirarei o castigo, porque fenderam o ventre
às grávidas de Gileade, para dilatarem os seus termos.
Os amonitas aproveitando-se das fraquezas de Israel atacou
impiedosamente a cidade e seus moradores, até os inocentes foram vitimas da extrema
maldade. Outra nação que sofreria as consequências era Edom, que também foi oportunista
ao ver Israel em declínio espiritual. Sl. 137: 7 Lembra-te, Senhor, dos
filhos de Edom no dia de Jerusalém, que diziam: Descobri-a, descobri-a até aos
seus alicerces.
A Ira de Deus para com Babilônia era grande por uma serie de
razões, entre elas o requinte de crueldade. Sl. 137: 8 Ah! filha de
babilônia, que vais ser assolada; feliz aquele que te retribuir o pago que tu
nos pagaste a nós.
137:9 Feliz aquele que pegar em teus
filhos e der com eles nas pedras.
Críticos e céticos se apoiam no Salmo 137:9 Feliz aquele
que pegar em teus filhos e der com eles nas pedras. Para acusar Deus de Infanticídio
como se o próprio Deus atirasse as crianças contra as pedras. O texto trata de
uma vingança prevista em favor de Israel, prevendo que os filhos de Babilônia
seriam tão ímpios como seus pais, já que eram consagrados a demônios, eram instruídos
a adorem e se envolverem com praticas ocultistas. Havia setores ligados a elite
Babilônica que preparavam crianças para rituais de sacrifícios humanos em troca
de poder, riqueza e fertilidade da terra. As crianças eram ensinadas a se
aprofundarem na mais plena e absoluta comunhão com deuses pagãs para obterem
poderes especiais tanto no campo de batalha como soldados, no econômico, na
sedução de mulheres, na magia...
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