José, um Ministério Regado de Lagrimas, Humilhação e Gloria
O Ministério de
José tem inicio com Exaltação e toda exaltação provoca pelo menos duas coisas:
Invejas e Ciúmes. Jacó pai de José dá de presente uma túnica listrada, a qual
segundo especialistas indicava autoridade, preferência do pai, futuro herdeiro
com herança dobrada e liderança, futuro maioral da família. Motivos mais do que
suficientes para provocar ciúmes e invejas entre seus irmãos (Gn. 37: 11).
Como
conseqüência da Inveja e do ciúme com um ingrediente maior chamado Ira, a
maioria de seus irmãos decidem vende-lo como escravo para os Ismaelitas, mas
antes cogitaram matá-lo, com exceção a Rubem (Gn. 37: 20,21). Ai começa as
primeiras lágrimas de José dentro de uma cisterna sem saber o seu destino se a
morte ou a vida. A Dor era maior devido ao fato de José ver seus próprios
irmãos traçando sua morte, eles eram sangue do mesmo sangue, carne da mesma carne...
Dá para Imaginar o que José sentiu ao ser vendido pelos seus irmãos como
escravo para os Ismaelitas e ser encaminhado para o Egito para lá servir na
escravidão? Distanciando-se de seu amado Pai Jacó e de seu irmão caçula
Benjamin? Talvez José pensasse que era a ultima vez que vira Benjamim e Jacó
sem ter a oportunidade de se despedir. Mas Deus não gosta de despedidas.
José estava caminhando para uma vida dura,
difícil e incerta, onde a volta somente seria possível por intervenção divina.
(Momento de Humilhação, Choro, pranto...) Ele tinha tudo para ser uma pessoa
complexada, derrotada, miserável, sem perspectiva de vida e de um futuro
melhor... José era um sujeito que diante dessas circunstancias poderia haver
morrido sem que ninguém soubesse a historia dele. e muito menos ainda sem a
certeza de rever seu pai Jacó e seu irmãozinho Benjamim.
Todavia,
no Egito Deus tinha um plano mestre na Vida de José, o qual ninguém e nada
poderia impedir. Logo quando chegou como escravo Deus já havia preparado um
“Comprador”, um homem chamado Potifar, que confiou a José todos os seus bens e
riquezas ao ver a prosperidade em tudo que José fazia. É o período de exaltação
no caminho daqueles que servem a Deus.
Outro
momento de Choro e Humilhação na Vida de José, é quando a esposa de Potifar
acusa o mesmo de tentativa de “estupro”, colocando mais uma vez a vida e a
integridade de José em risco, um período de humilhação com tamanha acusação.
Porém, dentro do presídio Deus pretendia exaltar a José.
Dentro
da prisão Deus envia o copeiro mor e o padeiro mor com sonhos complexos, que
somente com orientação divina poderiam ser interpretados corretamente. Deus
estava abrindo mais uma porta de exaltação para José, embora já tenha
enaltecido a José no presídio, quando o diretor nomeou José como o vice-diretor
do Presídio.
Conforme
as interpretações dos sonhos as coisas acontecem e José é chamado por
mensageiros de faraó para interpretar dois sonhos de faraó. Deus lhe concede
entendimento, uma inteligência notável e uma capacidade sem igual para
administrar Recursos pequenos (presídio) médios (Casa de Potifar) e grandes
Recursos (Egito).
Foi Nomeado como uma espécie de Primeiro Ministro do Egito José tem a
oportunidade de humilhar seus irmãos. Por outra via seu irmãos exaltam a José
quando se prostram perante ele, conforme os sonhos dos feixes e das estrelas
que outrora quando adolescente teve na casa de seu pai Jacó. (Gn. 37:7-10
compare com Gn. 42: 9) Deus já havia e
estava exaltando a José no governo do Egito fazendo com ele caísse nas graças
de todos e inclusive do próprio faraó.
Entretanto
mesmo em estado de gloria e grandeza José continuava chorando, humilde... Ao
rever seu irmão Benjamim, o caçula que ele vira quando era apenas uma criança,
ele se surpreende ao ver Benjamim jovem e crescido diante de seus irmãos e
retorna ao choro.
Gn. 43: 30 - E José apressou-se, porque se lhe comoveram as entranhas por
causa de seu irmão, e procurou onde chorar; e, entrando na sua câmara, chorou
ali.
Depois
torna a chorar com seus irmãos; tomado pela emoção...
Gn. 45: 14 Então se lançou ao pescoço de
Benjamim seu irmão, e chorou; e Benjamim chorou também ao pescoço dele.
15 E José beijou a todos os seus irmãos, chorando sobre eles;
depois seus irmãos falaram com ele.
Jacó na caravana para Reencontrar José |
Por fim chora ao Rever seu
amado pai Jacó depois de vários anos sem vê-lo com grande amor, saudade...
Gn. 46: 29 Então José aprontou o seu
carro, e subiu ao encontro de Israel, seu pai, a Gósen; e tendo-se-lhe
apresentado, lançou-se ao seu pescoço,
e chorou sobre o seu pescoço longo tempo.
Assim foi o ministério de José regado com lágrimas, humilhação e
exaltação, além de muita proteção de Deus e Fé num Deus que muda a sorte de
seus fieis.
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